Há pouco mais de dez dias, mãe e filhote adotam a cidade do litoral norte de São Paulo como ‘moradia temporária’
Reginaldo Pupom, Especial Para o Estado, SÃO SEBASTIÃO
Aquário de Ubatuba/Divulgação |
Frequentadores de algumas praias de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, vêm observando a presença constante de duas baleias próximas à costa, que parecem ter “adotado” a cidade para fixar “moradia temporária”.
Segundo o Aquário de Ubatuba, que monitora os animais, são duas baleias-francas. Mãe e filhote estariam na região em busca de áreas para descanso.
Técnicos do aquário e do Instituto Argonauta avistaram e fotografaram as baleias na Praia Dura, na região norte de Ubatuba. A mãe teria aproximadamente 15 metros de comprimento e o filhote, pouco mais de 6 metros. Segundo os técnicos, os animais vêm sendo vistos desde o último dia 11.
Técnicos do aquário e do Instituto Argonauta avistaram e fotografaram as baleias na Praia Dura, na região norte de Ubatuba. A mãe teria aproximadamente 15 metros de comprimento e o filhote, pouco mais de 6 metros. Segundo os técnicos, os animais vêm sendo vistos desde o último dia 11.
“As baleias-francas são animais ameaçados, pois por muito tempo foram considerados fáceis de matar pelo seu comportamento passivo e lento, além de seu grande tamanho. Isso acabou diminuindo, e muito, a área de distribuição desse animal, que podia ser avistado até o litoral sudeste do Brasil”, explica a bióloga Carla Beatriz Barbosa, coordenadora de biologia e educação ambiental do Aquário de Ubatuba.
Segundo ela, apesar de o surgimento dessas baleias ser considerado raro mais ao norte do País, o aumento no número de ocorrências “pode ser um indicativo de que estes animais estejam se recuperando e, dessa forma, reconquistando sua antiga área de distribuição, já que estão sendo observados indivíduos reocupando o litoral sudeste”.
Carla alerta que as embarcações na região de Ubatuba somente podem se aproximar dos animais até 100 metros de distância com os motores ligados ou 50 metros sem motor, em um período máximo de 30 minutos. A distância, prevista na legislação federal, é necessária, segundo ela, para evitar colisões e, principalmente, não estressar mãe e bebê.
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Paula Juliasz de Morais/vc repórter |
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